domingo, 1 de março de 2015

A ordem natural fundamenta a incoerência do casamento gay



Quando exponho minha opinião contrária ao casamento homossexual, sou chamado de retrógrado, fundamentalista, preconceituoso etc. Ora,essas pessoas que me acusam com tais adjetivos deveriam usar um pouco da razão e da lógica que elas tanto veneram na atualidade quando ousarem discutir sobre o casamento gay. 


Os que argumentam  à favor da união civil gay dizem:" não existe moral absoluta, e se não existe moral absoluta nenhuma moral deveria ser imposta, logo, o casamento gay deveria ser aceito de forma igualitária como algo legítimo e natural". 

Resposta
: Por essa lógica, já que não há moral e valores absolutos, por que também não se libera casamentos entre mais de duas, três, ou quatro pessoas? Por que também não liberar o casamento de um homem com várias mulheres, ou de uma mulher com vários homens? Por que não liberar o casamento de um pai com  a sua própria filha, ou da mãe com seu o próprio filho? Ora, tudo não é relativo e os valores são construções dos homens de forma que cada um tem a sua própria concepção de casamento? Se os valores são relativos não há nada de errado e anti-natural em apoiar tais uniões. Além do mais, defender o casamento igualitário significa dizer que todos estes tipos de uniões devem receber o mesmo tratamento de consideração, apoio e apreço que o casamento gay tem recebido, pois do contrário, não é igualitário, mas sim privilegiado. Alguém poderá argumentar: "mas é o casamento heterossexual que tem recebido um tratamento privilegiado". Ora, o casamento NATURAL é heterossexual,de forma que ele não é privilegiado, mas sim o ÚNICO casamento logicamente e naturalmente legítimo. Todos estes tipos de "casamentos" acima citados, são anti-naturais, portanto, incoerentes. 

A verdade é que apoiar o casamento gay é ser à favor da contradição. É colocar as emoções acima da razão. Não estou aqui querendo reprimir a liberdade dos gays de viverem como gays. A questão não é essa! A discussão aqui é  sobre a legitimidade ou não do casamento homossexual. E o casamento gay é contrário a ordem natural das coisas visto o fato de que só há dois sexos(macho e fêmea). Portanto, baseado nessa ordem natural, somente a união civil heterossexual é legítima e natural. De forma que o casamento natural deve ser entre duas pessoas, isto é, macho e fêmea, levando em conta o fato da existência de apenas dois sexos. Logo, o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo  é anti-natural, ou seja, não faz parte da ordem natural da humanidade.


Como também, se nenhuma moral deveria ser imposta, como dizem certos defensores do casamento gay, ou certos relativistas, então retiremos do estado as leis, pois estas, por definição, são valores impostos à sociedade. As leis, por natureza, definem o que é certo e o que é errado de forma impositiva. Em nosso país matar é crime, logo quem mata será de forma impositiva acusado de "assassino e imoral". Ou seja, a lei, de forma impositiva, diz que alguém é um assassino quando mata. Então, valores são colocados  na sociedade, portanto a imposição de valores é algo comum e até natural.


Mas o que é  mais interessante é que quando estamos conversando com certos relativistas eles se dizem contrários à liberação do casamento de um homem com várias mulheres, ou de uma mulher com vários homens; se dizem contrários ao casamento de pais com filhos;  ao casamento de crianças com adultos; contrários ao casamentos entre mais de duas pessoas, etc. Pois é, cadê o casamento igualitário agora?

Desta forma, querer  relativizar o casamento e não reconhecer que o casamento está baseado na ordem natural da humanidade, seria abrir as portas para legalizar qualquer outro tipo de casamento, seja o casamento entre três ou mais pessoas, casamento gay, casamento incestuoso, casamento de criança com adulto etc. Mude a ordem natural do casamento  e você mudará também a sua estrutura; o que, por consequência, desmantelaria toda a estrutura familiar, moral e ética.


Soli Deo Gloria

Álvaro Rodrigues

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